São sempre as mesmas clemências, vindas de fora e de dentro, de fora pra dentro.
Fumo que expiro leva consigo os mesmos conflitos, amarguras que deixam o mesmo gosto na boca.
Retratos nunca revelados, emoldurados pelas mesmas metades.
Metade, morno.
Lágrimas queimam o rosto, e já não desviam o sorriso.
São essas músicas.
Esses lugares.
Essas pessoas.
Esses cheiros.
Essas roupas.
Estas paredes.
Estas cartas.
Remetem você.
Cobranças que perduram.
Certeza que dança desequilibrada pela linha rúptil da consciência.
Em meio à bruma, percebi.
Quando equilibrei-me em meus próprios joelhos,
Todo o dissabor
Toda a armaria.
Quando enxerguei
Você
Me viu.
Mentiu... Amiúde.
Só me prometa, em tua equidade. Prometa-me nada menos do melhor que há em teu âmago. O que um dia vi. Faça-me vê-lo de novo. Dê-me. Faça-nos interdependentes.
Pois sim
Você.
Alforrie-se.
Allan.