Outra vez me pego investigando sua vida,
Mapeando seus hábitos, agendando suas
ações.
Eu queria possuir auto controle,
Eu queria que houvesse forças onde não há.
Outra vez me pego com o pensamento estacionado no seu riso.
Outra vez condeno o que sinto.
De que adianta procrastinar a dor?
Do que serve a voz falsa me dizendo que
Eu estou quase esquecendo seu rosto?
Sabendo que não devo, sabendo que só
Agravará a ferida, ainda assim eu continuo.
Sou meu próprio carrasco, sou meu próprio salvador. Masoquista, é a certeza
Que restou.
Quão eficaz seria acabar com isso, sem negar que incontestavelmente, o que eu
Preciso é de alguma espécie de morfina.
Morfina psicológica.
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