domingo, 26 de agosto de 2012

Quero.

Eu respiro. Consumo meu cotidiano.
Cada pedaço do meu habitát se tornou clichê.
Tudo se converteu em um filme enjoativo que sou obrigada a assistir.
Várias vezes, respectivamente.
O que quebra a rotina?
Quero sair, quero viver. Não apenas existir.
Quero me tatuar, me furar, me modificar.
Quero ter medo, quero expressar algum sentimento.
Raiva, angústia, ódio, amor, paixão, êxtase.
Qualquer sensação.
O que quer que seja pra me fazer sentir viva.
Quero conhecer novas personalidades, gente peculiar.
Explodo-me.
Acima de tudo, quero amar.
Quero amar e que haja reciprocidade.
Viver como nunca vivi.
Quero sair de mim.

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